O auxílio-alimentação dos servidores públicos federais terá um aumento de 52% a partir de maio de 2024, com o primeiro pagamento previsto para 1º de junho. Isso foi possível depois de um acordo concluído na quinta-feira, 25 de abril, entre o Governo Federal, por meio da Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (SRT/MGI), e as entidades que representam os servidores públicos federais.
Dessa forma, o valor do benefício será elevado de R$ 658 para R$ 1.000. No ano de 2023, os servidores já haviam recebido um aumento salarial de 9% e um reajuste de 43,6% no auxílio-alimentação.
O acordo também prevê reajustes em outros benefícios. O auxílio-saúde per capita médio será elevado de R$ 144,38 para aproximadamente R$ 215, e o auxílio-creche passará de R$ 321 para R$ 484,90.
Segundo a SRT/MGI, o aumento no auxílio-alimentação proporcionará um ganho real de mais de 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que recebem até R$ 9 mil mensais. Aqueles que recebem simultaneamente os três benefícios (alimentação, saúde e creche) verão um aumento total em suas remunerações de até 23%.
Diminuir as disparidades
José Lopez Feijóo, secretário de Relações do Trabalho do MGI, ressaltou que a medida visa diminuir as disparidades salariais no setor público federal. “Apesar das limitações orçamentárias, a ministra Esther Dweck se esforçou para viabilizar financeiramente esta proposta. Vale lembrar que o aumento de 9% concedido em 2023 já tem impacto financeiro em 2024”, comentou.
Feijóo ainda destacou o compromisso do Governo Federal com o diálogo contínuo e a valorização dos servidores públicos. “Este governo, ao contrário do anterior, restabeleceu democraticamente o diálogo com os servidores federais, algo que não ocorria há sete anos. Esse diálogo nos permitiu concretizar esse acordo, que, somado ao aumento já concedido no ano passado, inicia o processo de recuperação dos salários congelados por muito tempo”, disse o secretário.
Adicionalmente, o governo se comprometeu a estabelecer até julho todas as mesas de carreira específicas ainda não criadas na Mesa Nacional de Negociação Permanente. Até o momento, 18 mesas de negociações específicas foram abertas, com dez já tendo alcançado acordos e oito ainda em discussão.
Fonte: SRT/MGI