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SINPRF-PR intensifica atuação no Congresso Nacional pela aposentadoria policial 

A semana está sendo intensa no Congresso Nacional, com a forte atuação dos representantes das categorias dos trabalhadores da segurança pública, entre eles os diretores do SINPRF-PR, Sidnei Nunes, Raphael Casotti e Valdenei Bezerra, que somam forças na luta pela garantia dos direitos previdenciários dos policiais. 

Nesta quarta-feira (03) eles atuam de forma mais intensa na Câmara dos Deputados, dando continuidade ao trabalho iniciado ontem (02/07) para fortalecer o Destaque 40 do PSD, o qual propõe ajuste no relatório da previdência com os pleitos das forças policiais. O Sindicato busca reforçar o apoio dos deputados paranaenses que compõem a Comissão Especial da PEC 06/2019, bem como dos líderes partidários. 

“A base de apoio e a contabilidade de votos dentro da Comissão Especial realizada pelo sistema sindical tem se mostrado resiliente e coesa, fato que tem incomodado o Governo, mantendo as intensas negociações, com a possibilidade de alterações a qualquer instante”, explica o presidente do SINPRF-PR, Sidnei Nunes. 

Na terça-feira (02), já tarde da noite, foi lido o complemento de relatório na Comissão Especial e a análise de requerimentos. Agora, a expectativa é que o relatório seja votado e, na sequência, sejam apresentados os Destaques, inclusive o Destaque 40. 

Portanto, é fundamental que os PRFs se mantenham atentos e mobilizados nas redes sociais, agradecendo e pedindo aos deputados que apoiam as reivindicações da categoria, para que mantenham essa posição; bem como questionando a contradição da base do Governo, que tem causado prejuízos para as categorias da segurança pública.

Tentativa de negociação com o Governo Bolsonaro 

Na segunda-feira (01) foi realizada uma reunião na casa oficial do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, com líderes de partidos e a participação de algumas entidades policiais, entre elas a FenaPRF. Durante o encontro foi elaborada uma proposta pelos parlamentares, com intervenções do sistema sindical, a qual atendia boa parte dos pleitos das forças de segurança, mantendo os pontos que o Governo considera inegociáveis. 

A mesma foi repassada ao Governo Bolsonaro, que ficou de dar uma retorno antes da apresentação do complemento de voto do relator da Comissão, Samuel Moreira, na terça-feira (02). Porém, a equipe econômica recusou mais essa tentativa de acordo.

 

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