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Sindicato em Ação

NOVA PREVIDÊNCIA PREJUDICARÁ AINDA MAIS A SEGURANÇA PÚBLICA DO BRASIL

A nova reforma da previdência desconsidera as especificidades da atividade policial e traz uma série de prejuízos aos policiais rodoviários federais e demais policiais civis brasileiros.

A segurança pública brasileira sofrerá ainda mais se a PEC 06/2019 for aprovada dentro dos termos atuais.

A aposentadoria policial diferenciada não é privilégio, mas uma necessidade urgente para o futuro da segurança pública nacional.

A FenaPRF e os SinPRFs compõem a luta da União dos Policiais do Brasil pela proteção dos profissionais brasileiros de segurança pública.

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Notícias

SINPRF-PR participa de evento na UTFPR sobre a previdência

Na terça-feira (26), o SINPRF-PR, por meio do diretor jurídico Fabiano Nicolete, participou de evento promovido pela Universidade Tecnológica do Paraná – UTFPR e o escritório de advocacia Trindade e Arzeno, para discutir a reforma previdenciária brasileira, tendo o modelo chileno como base.

Intitulado “Do Chile ao Brasil: os reflexos políticos da Reforma da Previdência”, a reunião foi conduzida pelo professor e advogado chileno Raul Marcelo Devia Ilabaca, especialista em direito previdenciário e um dos principais nomes do Chile no assunto.

O evento contou com representantes de vários sindicatos, além de jornalistas e professores universitários. O professor Raul discursou sobre o modelo de previdência do Chile. Implantado nos anos 80, cada trabalhador deposita cerca de 10% do seu salário em uma conta individual, gerada por empresas privadas que cobram aproximadamente 2% ao mês de taxa de administração. Não existem contribuições de empregadores ou do Estado, assim, o próprio trabalhador que contribui para a sua aposentadoria. Esse dinheiro é gerido e aplicado, livremente por apenas seis empresas financeiras, que fazem a administração dos fundos. Juntas, possuem um patrimônio de 70% do PIB do país.

Em 2008, com a grave crise chilena, esse fundo foi utilizado para outros fins e os trabalhadores perderam 60% dos valores. Na prática, atualmente no Chile, quando a pessoa se aposenta passa a receber apenas 25% do salário da ativa. Após certo tempo, quando a reserva do fundo pessoal acaba, o aposentado, que não terá mais a aposentadoria, passa a receber uma “pensão solidária” do governo. O valor é de 70 dólares ou 300 reais, o que impede que as pessoas vivam com dignidade. O resultado de tudo isso são idosos vivendo à míngua e altas taxas de suicídio.

O professor Raul alertou quanto aos riscos que os brasileiros correm com a proposta do atual governo. Hoje, o povo chileno tenta recuperar uma previdência digna, onde os mais velhos possam ter um mínimo de dignidade e os mais novos, uma expectativa de vida positiva.

Falou ainda sobre as fortes ligações de Paulo Guedes com os economistas responsáveis pela proposta de reforma previdenciária chilena nos anos 80. Em seus estudos de pós-graduação na Universidade de Chicago, Guedes estreitou laços com vários estudantes chilenos que depois viriam a ter papéis relevantes no regime militar. Em outras palavras, Guedes doutorou-se na escola do ultraliberalismo econômico de Chicago, em 1978, mesma escola que deu base à reforma previdenciária nefasta de Pinochet e afundou o Chile.

Em sua fala, Nicolete reafirmou o compromisso do SINPRF-PR na luta contra a proposta apresentada pelo governo: “Lutamos para que os direitos não só dos policiais, mas de todos os brasileiros sejam mantidos. Caso modificados, precisam ser razoáveis e adequados à realidade do trabalhador brasileiro. Com essa proposta, os mais humildes serão os mais afetados”, disse.

O SINPRF/PR continuará vigilante para que a reforma seja apresentada de forma justa, de modo a contemplar a atividade policial da forma como deve ser tratada. Os policiais, que arriscam suas vidas em prol da sociedade, não podem ser esquecidos pelo governo.

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Jurídico

Aumento do efetivo da Delegacia de Guaíra

Por intermédio de uma ação civil pública ajuizada em 02/2012, baseada em um procedimento administrativo próprio, o Ministério Público ingressou com essa ação judicial pedindo aumento do efetivo da delegacia de Guaíra. O SINPRF/PR desde o início se habilitou no processo, auxiliando, peticionando e juntando documentação para que a celeuma fosse resolvida da melhor forma, tendo em vista a falta de efetivo em quase todas as unidades da PRF. Com 7 (sete) anos de tramitação com muitas idas e vindas nos tribunais, com inúmeras reuniões com tentativas de acordo entre sindicato, União, judiciário, administração geral da PRF, eis que no dia 15/03/19 finalmente foi celebrado o acordo.

Segundo o acordo prolatado pelo MM. Juiz Federal:

“1. As partes concordam em suspender a execução provisória do acordão, mediante as seguintes providências:

1.1. A União, por meio da Polícia Rodoviária Federal, se compromete a manter um efetivo mínimo de 75 (setenta e cinco) policiais na Delegacia da PRF em Guaíra, seja por meio de remoções, seja por meio de convocações. O efetivo só poderá ser reduzido em casos excepcionais, quais sejam: morte, aposentadoria, remoções obrigatórias sem interesse da administração e exonerações;

1.2. A medida terá plena eficácia em 45 (quarenta e cinco) dias, devendo a União comprovar nos autos o cumprimento, e não podendo alegar falta de orçamento ou outro entrave burocrático;

1.3. A medida de suspensão perdurará até o encerramento do concurso ou fato superveniente, como nova decisão de instância superior;

1.4. A União se compromete a estudar a possibilidade de encaminhar uma proposta para a solução definitiva do litígio, com acordo final sobre a lotação por remoção de policiais, e renúncia de recursos pendentes;

2. Caso não cumprido o acordo pela União, volta a incidir a multa anteriormente fixada, a contar de seu marco inicial, sendo consolidada no descumprimento e exequível imediatamente” .

Para o presidente do SINPRF-PR, Sidnei Nunes, o resultado foi muito bom, sobretudo diante do cenário de falta de efetivo em todo o país, sendo certo que desde já a delegacia de Guaíra aumentará seu efetivo em 19 PRFs, e sem prejudicar as demais delegacias do estado. “Ficamos satisfeitos com o resultado do acordo que foi fruto de muita estratégia política e jurídica. Certamente que, tanto Guaíra, quanto as demais delegacias do Paraná, estão com o efetivo muito aquém do que deveriam estar. Juntos somos mais fortes e continuaremos unidos na luta pela recomposição do efetivo no Paraná.”, assevera Nunes.

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Jurídico

Auxílio transporte – nova ação individual

Comunicado aos sindicalizados:

O SINPRF-PR ingressou com pedido de Força Executória da ação do auxílio transporte coletiva, sendo decidido pelo magistrado que os efeitos da referida ação deveriam se estender apenas aos que possuíam, na data do ajuizamento, domicílio no estado do Paraná, não impondo novas limitações. Ou seja, limitou os efeitos da ação ao ano de 2001.

Desta forma, afastou uma possível litispendência (quando se repete ação que está em curso). Assim, será ajuizada uma nova ação pleiteando o reconhecimento do auxílio transporte para as turmas pós 2001.

As ações serão individuais com pedido de liminar, para que seja reconhecido o direito ao auxílio transporte para todas as turmas que ingressaram após o ano de 2001 na PRF, principalmente para as turmas pós 2013, que estão sem receber o benefício (Não amparadas pela ação da FENAPRF).

Os interessados devem entrar em contato com o Departamento Jurídico do SINPRF-PR para que seja enviada a documentação necessária para o ajuizamento da ação.

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Notícias

Último dia de AGE da FenaPRF debate diferenças de militares e polícias civis

Com a chegada oficial do texto de reforma previdenciária para os militares (forças armadas, polícia militar e bombeiros), o Conselho de Representantes da FenaPRF voltou a se reunir na quinta-feira (21) para debater as diferenças das novas regras previdenciárias propostas pelo Governo para as forças de segurança.

Militares e policiais civis, da União e dos Estados, tiveram tratamento bastante antagônicos entre si, na análise dos textos propostos pelo Governo Federal. Diante do cenário, os dirigentes sindicais dos policiais rodoviários federais discutiram as melhores estratégias para buscar a isonomia no tratamento, tendo em vista a imensa similaridade das atividades, no âmbito da segurança pública e primeira linha de defesa da paz social.
O presidente do SINPRF-PR, Sidnei Nunes, disse ser justo e adequado o tratamento dado aos militares, mas destacou a indignação dos PRFs e demais profissionais de segurança pública com o não reconhecimento, por parte do Governo, aos servidores não militares.

“Vamos unir forças com todas as categorias de segurança pública e exigir do Governo a isonomia no tratamento para todos os profissionais que arriscam suas vidas na defesa da sociedade! A luta só está começando e não iremos nos calar perante nenhuma injustiça!”, destacou Nunes.

Foto: Divulgação FenaPRF

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Parlamentar

SINPRF-PR participa de lançamento de frentes parlamentares em Brasília

Os diretores do SINPRF-PR, Sidnei Nunes, Raphael Casotti, Rogério da Cunha Ferreira e Fabiano Ricci, participaram nesta quarta-feira (20) do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, realizado no Congresso Nacional, em Brasília, com a presença expressiva de parlamentares e lideranças sindicais.

O evento marcou o estabelecimento de uma trincheira muito forte na luta contra o projeto de reforma previdenciária apresentado do Governo, fortalecendo o movimento dos trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos.

Ainda pela manhã, eles estiveram presentes na instauração da Frente Parlamentar de Segurança Pública, que contou com a presença do ministro da Justiça, Sérgio Moro, e iniciaram visitas aos gabinetes dos parlamentares paranaenses, que se estendeu no período da tarde.

Durante as visitas foi entregue material da UPB que expõe os pontos sensíveis da reforma previdenciária, os quais atingem os policiais e profissionais da área de segurança pública, conforme acordado durante AGE da FenaPRF, na terça-feira (19). A Assembleia tem continuidade na tarde desta quarta-feira (20), para a prestação de contas e aprovação de orçamento da Federação.

Definição de ações em defesa dos direitos previdenciários da categoria

Na quarta-feira (19), a AGE também abordou outras questões relacionadas à reforma previdenciária, com destaque para o planejamento de ações, com o objetivo  de impedir os equívocos previstos na proposta apresentada pelo Governo, entre elas combater a retirada da Constituição da previdência especial de atividades de risco e a formação de comissão especial para agilizar as ações formalizadas nas assembleias.

O deputado federal, PRF Nicolete, participou da reunião e informou que apresentou proposta de ações junto ao PSL e as bancadas policiais. Na oportunidade, também foram apresentadas propostas da campanha salarial 2019 e de ações de comunicação para serem veiculadas junto aos parlamentares e à sociedade, sobre a necessidade de tratamento diferenciado aos policiais na reforma.

“Não podemos deixar de lutar, em busca de um tratamento igualitário entre os policiais rodoviários federais, independente da data de ingresso na Instituição. Não podemos dividir os direitos da categoria”, afirmou o presidente do Sindicato, Nunes.

 

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SINPRF/PR celebra 27 anos de atuação

No dia 20 de março de 1992, durante Assembleia Geral Regional, foi homologada a transformação da Delegacia Regional, em Sindicato Estadual, sendo denominado de Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado do Paraná – SINPRF/PR. A transformação foi motivada pela necessidade de um novo ordenamento para fins de coordenação, representação, proteção e defesa dos direitos e interesses da categoria dos servidores da PRF.

Nesses 27 anos de histórias, muitas lutas foram travadas, jurídicas, administrativas e políticas, sempre buscando a valorização profissional e a garantia dos direitos da categoria. Entre as principais lutas e conquistas dos últimos anos destacam-se a campanha salarial de 2012 e 2015; a retomada das rodovias federais no Paraná, a aposentadoria especial da mulher policial; a indenização de fronteira e a aposentadoria especial policial.

Hoje, o SINPRF-PR, com sede própria desde 1996, possui também uma subsede em Foz do Iguaçu e dois hotéis de trânsito, um em Curitiba (em um imóvel ao lado da sede do Sindicato) e outro em Foz do Iguaçu.

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Sindicato em Ação

Sindicato busca informações com a SGP sobre pagamento do IFR

O SINPRF-PR entrou em contato com o Chefe da SGP, Marcus Gabaldo, para buscar informações sobre o pagamento do IFR referente ao mês de dezembro de 2018, pois muitos sindicalizados estão reclamando da demora para o recebimento dos valores.

Segundo ele, essa demora é decorrente do tipo processual, pois, por se tratar de uma despesa do exercício anterior, obrigatoriamente, necessita de uma análise legal, a nível nacional. A SGP enviou o processo para a análise da DIREC, respeitando o prazo determinado que era até o dia 04/01/2019, porém, a averiguação é individual de cada PRF e demanda tempo para conferência pela DIREC.

“Em fevereiro, a direção iniciou o pagamento de algumas superintendências e, para agilizar o processo, colaboramos com os trabalhos realizando a conferência e correções necessárias apontadas pela Divisão de Recursos Humanos, nos casos de inconsistência na folha ponto”, explicou.

A DIREC concluirá a análise ainda esta semana e encaminhará para Divisão de Pagamento em seguida, com previsão de pagamento no contracheque de abril/2019. “A SGP não está medindo esforços para que o pagamento seja realizado o quanto antes, cumprindo os prazos para o envio das documentações solicitadas e colaborando com o andamento do processo”, afirmou Gabaldo.

De acordo com o presidente do Sindicato, Sidnei Nunes, o SINPRF-PR continuará acompanhando o andamento, cobrando para que o pagamento seja realizado. ‘‘Essa demora é inadmissível, uma vez que o Governo não paga juros e correções sobre os valores atrasados’’, destacou.

 

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Informações sobre o comprovante de pagamento da Unimed para ressarcimento

Os sindicalizados que são cooperados da UNIMED, por meio do SINPRF-PR, não precisam encaminhar os comprovantes de pagamento ao NUAP para prestação de contas, pois o relatório já foi encaminhado.

Porém, esses relatórios são referentes àqueles que quitaram as mensalidades de 2018 até 10 de fevereiro de 2019. Os servidores (ativos ou aposentados) e pensionistas que estejam em débito com mensalidades de 2018 precisam enviar os comprovantes de pagamento ao e-mail do NUAP (nuap.pr@prf.gov.br).

PRFs que possuem outros planos de saúde

Os policiais rodoviários federais e pensionistas que possuem outros planos de saúde devem enviar os comprovantes de pagamento ao e-mail do NUAP (nuap.pr@prf.gov.br).

 

Preferencialmente, o comprovante deve ser a declaração do Plano de Saúde ou da Operadora, na qual conste os valores de mensalidade por titular/dependente, sem coparticipação. Outra possibilidade é enviar, em arquivo único, os boletos com os comprovantes de pagamento.

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Recesso – Carnaval

O SINPRF-PR estará fechado nos dias 04, 05 e 06 de março, devido ao Carnaval, retornando as atividades no dia 07/03 (quinta-feira), em horário normal.