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Lewandowski é confirmado como novo ministro da Justiça

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou Ricardo Lewandowski como o novo ministro da Justiça e Segurança Pública. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (11), durante evento em Brasília. O ex-ministro do STF assume a pasta em substituição a Flávio Dino, que tomará posse em 22 de fevereiro como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em meio ao anúncio, Lula expressou grande satisfação com a escolha de Lewandowski para o cargo, destacando as contribuições do novo ministro para a Suprema Corte e a sociedade brasileira. A pedido do novo ministro da Justiça, que alegou precisar de tempo para resolver compromissos pessoais, a posse de Lewandowski está programada para 1º de fevereiro.

Lula enfatizou sua prática de não interferir na formação de equipes ministeriais, permitindo que os próprios ministros escolham suas equipes. Lewandowski, que se aposentou em abril do ano passado, retomou a advocacia e acumulou posições notáveis, como presidente do Observatório da Democracia da Advocacia-Geral da União (AGU) e membro do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul, que lida com questões legais entre membros do bloco.

Trajetória Profissional 

Natural do Rio de Janeiro, Ricardo Lewandowski se formou em Ciências Políticas e Sociais pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo em 1971, e em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo em 1973. Além disso, é mestre, doutor e livre-docente em Direito pela Universidade de São Paulo, onde também é professor titular de Teoria Geral do Estado.

Lewandowski atuou como advogado de 1974 a 1990, ocupando cargos públicos importantes em São Bernardo do Campo e na Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo S/A (Emplasa). Sua carreira na magistratura começou em 1990, atuando como juiz e desembargador, até sua nomeação ao STF, em 2006, por Lula.

Seu mandato no STF foi marcado por posições de liderança, incluindo a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2010 a 2012, e do STF de 2014 a 2016.

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Fonte: CNN