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PAD/Investigação preliminar e suas complicações. A importância do acompanhamento pelo advogado

Um simples processo administrativo disciplinar (PAD) ou uma simples sindicância, ou investigação preliminar pode ter complicações se não for dada a devida importância por parte do servidor.

Fatos rotineiros ou a perda ou dano de algum material pode ter seus reflexos financeiros ou anotações na ficha do servidor. Também devem ser levadas em conta as acusações que envolvam ilícitos em face da Administração Pública, que numa análise fria, é normal imaginarmos que vão culminar com a demissão do servidor.

Ocorre que, na realidade, não é bem assim que acontece. Todos os fatos devem ser apurados e com a presença de um advogado, (mesmo não sendo mais obrigatório, conforme decidido pelo STJ nesta semana), para que seja dada a mais ampla defesa ao servidor e o direito ao contraditório.

Muitos servidores procuram o sindicato em estágios avançados do PAD ou da investigação. Todavia, o advogado deve defender e acompanhar o policial desde o início das apurações.

Portanto, mesmo diante de uma suposta falta, o conhecimento técnico e a atuação estratégica do advogado na apuração dos fatos, é capaz de reduzir os riscos de punição ou mesmo demissão do servidor.

Uma situação que, num primeiro momento, poderia ensejar na penalidade máxima de demissão, acaba sendo atenuada, terminando em suspensão, advertência ou até mesmo absolvição do servidor acusado.

Qualquer dúvida ou situação envolvendo o servidor sindicalizado, solicitamos que entrem em contato com a Diretoria Jurídica do SinPRF-PR para esclarecimentos.

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Nota de repúdio às declarações de Paulo Guedes

Em audiência pública ocorrida nesta terça-feira (11), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, em sessão que analisou a admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional n° 32/2020, infelizmente, assistimos o ministro da Economia Paulo Guedes tentando mais uma vez responsabilizar os servidores públicos por todas as mazelas existentes no país. A objetivo, mais uma vez, é a demonização do servidor público e colocar a população contra essa classe que é fundamental para o desenvolvimento da nação.

O ministro também é o responsável por outras falas já conhecidas, de igual teor, atribuindo a condição de parasitas e até sugerindo a colocação de “granada” nos bolsos dos servidores, os quais ele classifica como “inimigos”. Nesta semana, foi adicionada a condição de potencial “militante político” aos servidores que eventualmente fossem aprovados em concurso público durante o mandato do atual Governo.

O SinPRF-PR repudia veemente a fala do ministro Paulo Guedes. Os servidores públicos do país, incluindo os policiais rodoviários federais, são um forte pilar para que o Brasil avance. A tentativa de enfraquecer o serviço público nunca será uma medida acertada em um país sério.