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Desconto de Banco de Horas – Afastamento Preventivo Covid-19 – IFR

O SinPRF-PR já havia oficiado o DPRF sobre os descontos no banco de horas dos sindicalizados devido ao afastamento preventivo do Covid-19. Um Mandado de Segurança já estava pronto para ser impetrado contra esse desconto, que está sendo realizado no banco de horas de alguns filiados quando são afastados preventivamente ao entrar em contato com um outro servidor infectado pelo vírus, e da necessidade de apresentação de atestado médico para participação no IFR.

A lei 13.979/20 prevê o isolamento preventivo e imediato dos servidores que estiveram em contato direto e constante com algum colega testado positivo para o coronavírus, e que esse afastamento deve ser considerado como falta justificada. Todavia, o Ofício-Circular nº 05/2020/NUSINT-PR previa a utilização do banco de horas e a necessidade de apresentar atestado médico de alta (mesmo com resultado negativo), caracterizando uma penalidade a mais ao servidor afastado preventivamente, contrariando previsão legal e prejudicando o direito líquido e certo de nossos sindicalizados.

Na quinta-feira (22/10) foi assinado o Despacho nº 1578/2020/DLP em resposta ao ofício do SinPRF-PR e ao questionamento da SPRF-PR sobre a necessidade de compensação de horas de ausências justificadas, bem como sobre a liberação de apresentação de relatório médico no retorno de afastamento para fins de convocação de IFR.

O Despacho concluiu o reconhecimento de que o servidor afastado, por prescrição médica ou por recomendação do agente de vigilância epidemiológica, terá sua falta justificada, sem necessidade de compensação de horas.

Quanto a necessidade de apresentação do atestado médico para o IFR, também se chegou à conclusão de que, em razão da pandemia do Covid-19, essas restrições não se aplicam ao servidor afastado preventivamente em razão de suspeita de contágio.

O SinPRF-PR segue atento às demandas de nossos sindicalizados, e na impossibilidade de resolução na esfera administrativa, partiremos para a esfera judicial, sempre com o objetivo de garantir a maior amplitude dos direitos de nossos sindicalizados e que todos sejam tratados de maneira isonômica. Aproveitamos para enaltecer e parabenizar a Administração da PRF pela decisão coerente e justa.

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Ação Judicial – Sisnar

Durante a pauta da AGE FenaPRF da última quarta-feira, dia 28/09, o conselho de representantes deliberou pelo ingresso de ação judicial questionando o formato de aplicação do Sisnar.

Após diversas manifestações que chegaram, o SinPRF-PR entende que o sistema deve ser justo e universal, possibilitando a participação da maior quantidade possível de servidores em diferentes estados. Também verificamos que o servidor está sendo tolhido no direito de receber a indenização de remoção, vez que foram mesclados o Sisnar e caça talento.

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Novo modelo de policiamento e a falta de diálogo

Há muito não se via na Polícia Rodoviária Federal tanta centralização e falta de diálogo com os servidores como no período atual. Esse cenário faz vir à memória épocas anteriores à recepção da PRF no capítulo da segurança pública na Constituição Federal (que com uma luta árdua, nossos veteranos resguardaram da iminente extinção). Naquele tempo, nossos quadros se submetiam ao controle do extinto DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagens), sendo certo que as ordens vindas dali em nada consideravam a opinião ou o bem-estar dos servidores, assim como vem se repetindo no presente.

Com tantos períodos turbulentos, revisitar nossa história é essencial para relembrarmos e compreendermos que o caminho que vem sendo trilhado pela administração regional, em consonância com a gestão máxima da PRF, está fadado à perda dos servidores, seja no aspecto motivacional, seja na questão da saúde física e mental. 

Sob o pretexto de potencializar resultados, alega-se racionalizar o uso dos recursos humanos disponíveis. Mas como considerarmos racional o fechamento de postos e a redução do efetivo ordinário em prol da saturação de operações especializadas?

É fato inegável que a maior parte dos resultados institucionais advém da escala ordinária, bem como se deve reconhecer que as demandas oriundas do serviço de inteligência podem ser repassadas tanto para o PRF em serviço ordinário quanto especializado. E diante do cenário que vem sendo construído, questionamos: onde está o racional em relegar, cada vez mais a último plano, nossa característica de proximidade da sociedade?

A mesma sociedade que se somou à luta de nossos veteranos contra a extinção da PRF em 1988 e que conferiu mais de 85% de aprovação de nosso trabalho há apenas três anos, agora se vê diante de uma “super-polícia” que não tem mais tempo ou disponibilidade para prestar atendimento presencial nos postos, que não mais se importa em realizar ações educativas de trânsito ou em prevenir e combater a exploração sexual infantil.

Em largos passos, vamos deixando uma série de vocações históricas de lado, nosso aspecto mais humano e humanizado, para projetarmos uma força especial de elite. Mas nesse ínterim, esquecemos que os membros que compõem essa força são pessoas de carne e osso.

 Atitudes como a publicação da Portaria SPRF-PR nº 369/2020, que instituiu o projeto do novo modelo de policiamento no Paraná poucos dias após uma transmissão ao vivo da Superintendência Regional, em que nada disso foi ventilado e sem qualquer diálogo prévio com o efetivo e sua legítima representação de classe, só demonstram o triste retrocesso que estamos vivenciando.

A falta de diálogo, no entanto, desta vez parte de colegas de uma mesma categoria. Colegas que ocupam importantes funções na gestão da nossa PRF, mas que parecem ter se esquecido que estão sacrificando colegas de trabalho para buscar pretensos resultados, sem se importar com os custos irreparáveis à categoria que estes provocarão.

E “pra não dizer que não falamos das flores”, referido ato normativo expressa, em um inciso isolado, que os responsáveis pelo revolucionário projeto deverão se ater à “manutenção do adequado atendimento das necessidades fisiológicas e de segurança dos policiais”.

O SinPRF-PR expressa sua máxima preocupação e apela ao bom senso dos gestores, sob pena de colocar décadas de construção de um perfil institucional tão admirado pela sociedade brasileira a perder. E mais que isso: sacrificando a vida e a saúde física e mental de inúmeros colegas PRFs!

Vamos avançar, fazer a PRF crescer ainda mais, mas com respeito ao próximo! O que faz a PRF ser admirada e, no bom sentido, até mesmo invejada por outras instituições de segurança pública, sempre foi o formato da nossa carreira, única, sem rompantes e centralização. A nossa pluralidade de ideias foi o que nos trouxe até aqui. Abandonar essa receita de sucesso é nos direcionar para modelos de gestões autoritárias e absolutamente ultrapassadas.

A melhor forma de mergulhar na ignorância é se cercar por aqueles que nunca ousam discordar de um modo de pensar. As boas ideias surgem das práticas democráticas, permitindo a evolução real, ao ouvir conciliar lados opostos.

 

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Em Ação

Excelência em segurança pública: PRFs são exemplos de servidores públicos em 2020

Nesta semana comemora-se o Dia do(a) Servidor(a) Público(a). E nós, do SinPRF-PR, não poderíamos deixar de prestar nossa homenagem a todos os servidores públicos, em especial aos PRFs. Para além da homenagem, queremos propor uma reflexão sobre o verdadeiro papel de quem precisa honrar o investimento do contribuinte em segurança pública. 

E o que 2020 mostrou à população? Que os PRFs estarão sempre colocando proteção à vida na linha de frente!

 

Adaptabilidade está no DNA da PRF

As transformações que enfrentamos ao longo deste ano são estruturais para aprendermos como lidar com o futuro. Até então, não havíamos enfrentado algo desta magnitude. 

Neste cenário, a PRF mostrou-se, mais uma vez, seu trabalho de excelência em segurança pública. 

Muita coisa parou ou desacelerou em 2020. Os crimes não pararam e muito menos as movimentações logísticas pelo Brasil. 

A PRF manteve seus serviços regulares, além de criar e implementar uma ampla rede de apoio aos caminhoneiros durante a pandemia.

 

Recorde de apreensões

Nossos policiais rodoviários federais apreenderam 66,1 toneladas de drogas no Paraná durante o primeiro semestre deste ano. Também foram apreendidas 29,5 milhões de carteiras de cigarro e 63 armas de fogo no mesmo período.

Só no primeiro semestre, este trabalho superou as apreensões de todo o ano de 2019. Essa é a prova que, enquanto a população sai só para o necessário, aos PRFs estão investindo mais energia e mais profissionalismo em suas atividades.

 

Conexão com a sociedade

Apesar do distanciamento necessário, os PRFs estiveram atuantes e próximos das demandas sociais.

Pelo Paraná, nossos PRFs conduzem um projeto de aproximação com a sociedade que visa promover mudanças na realidade local por meio de diferentes ações, entre elas, o contato com as crianças. Todas as medidas de higiene e prevenção contra o Covid-19 são adotadas durante os encontros.

Confira aqui os detalhes de um desses encontros, com a Anna Beatriz e a Júlia, moradoras da região de Foz do Iguaçu, que tiveram a oportunidade de conhecer de perto as instalações da PRF e a equipe lotada na cidade do oeste do Paraná.

No decorrer de 2020, os PRFs mostraram competência com inovação, integração e conhecimento em segurança pública.

Esse trabalho de excelência será sempre celebrado pelo SinPRF-PR, mostrando que é imprescindível superarmos a visão homogênea do que significa ser um servidor público no Brasil.

Nossos PRFs são a prova de que é principalmente nas crises que nossos valores são colocados à prova. E, como sempre, a resposta à sociedade foi dinâmica e ágil, pautada por transparência, respeito, integridade, profissionalismo e excelência.

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Jurídico

Emprego do IFR e Banco de Horas

O sistema sindical, em conjunto com a FenaPRF, oficiou o DPRF, tendo em vista informações de que está havendo um desvirtuamento do emprego do IFR, com uma jornada extra de trabalho atrelado ao IFR mediante cômputo no banco de horas do servidor. 

Apesar de ser uma excelente ferramenta de gestão operacional, estão acontecendo irregularidades, atentando contra fundamentos jurídicos distintos e ofendendo disposições contidas na própria Lei 13.712/18 que instituiu o IFR. 

A voluntariedade é regra inafastável no emprego do IFR e atrelá-lo à jornada extra de trabalho sem o pagamento de indenização viola a disposição legal preceituada. Além disso, a realização de serviço extra sob o regime de compensação de horas agrava ainda mais a situação do acúmulo do banco de horas do servidor.

Portanto, a forma como está sendo empregado o IFR deixa margem para vários questionamentos e o risco de judicialização.

 

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Jurídico

Ação Sisnar- DPRF

O Sistema Sindical dos Policiais Rodoviários Federais ingressará, ainda na próxima semana, com ação judicial contra o Processo Seletivo de Recrutamento do DPRF. Visto que o mesmo não possui critérios isonômicos, e foi aberto em detrimento do Processo Seletivo de Remanejamento Interno (Sisnar), que prevê a concorrência objetiva e impessoal dos interessados nas vagas disponibilizadas e um maior alcance de beneficiários.

A peça judicial já se encontra pronta, em fase de finalização das procurações dos SinPRFs.

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Em Ação

PRF apreende crack escondido no teto de um carro

Na tarde da última quarta-feira (14/10), a PRF apreendeu cerca de R$200 mil reais em crack em Campo Mourão. A droga estava escondida sob o teto falso de um carro. A motorista de 32 anos foi presa.

A apreensão ocorreu por volta das 14 horas, quando a equipe de policiais abordou um veículo modelo Corsa, com placa de Foz do Iguaçu, que vinha de Cascavel com sentido a Campo Mourão.

Depois de perceberem o nervosismo da condutora, a equipe intensificou a busca no carro. Sob o teto, estavam escondidos mais de 24 kg de crack, um valor aproximado de R$200 mil. 

A mulher afirmou não saber da existência da droga, e informou os PRFs que estava indo visitar parentes em Maringá. Ela foi presa em flagrante e encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Campo Mourão. 

Com informações da Agência PRF.

 

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Administração

Nota de Repúdio – SinPR-PR

O Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado do Paraná repudia toda e qualquer violência realizada durante atos políticos. Em especial, manifestamos nosso repúdio à agressão intencional ao veículo do candidato a vereador em Goiânia, PRF Fabrício Rosa.

O SinPRF-PR se solidariza com o colega candidato e expressa o sentimento de indignação perante o ocorrido por meio desta nota. Cobramos que as autoridades realizem a apuração dos fatos, responsabilizando e punindo os responsáveis pelas agressões.

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Sindicato em Ação

Apoio à saúde mental dos policiais rodoviários federais: conheça os convênios

Acabamos de passar pelo mês que marca um movimento mundial que levanta a bandeira da prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo. Para além dos inúmeros conteúdos informacionais compartilhados nas redes sociais, a ação se faz altamente necessária na construção de uma sociedade que enxerga a devida importância da saúde mental. Para os PRFs, este movimento se torna cada vez mais relevante!

Segundo o levantamento Fatores de Risco e Vitimização Fatal de Policiais, realizado com dados da Divisão de Saúde e Assistência Social da Polícia Rodoviária Federal (DISAS-PRF), a saúde mental dos policiais rodoviários federais está entre os principais fatores de risco na profissão.

De janeiro de 2017 a janeiro de 2020, 50% das mortes de policiais rodoviários federais se deram em decorrência de suicídio. 

Acesse aqui a íntegra da pesquisa.

 

Saúde mental com o SinPRF-PR

O SinPRF-PR conhece essa realidade de perto e sabe que o dia a dia dos PRFs exige muita atenção ao adoecimento mental não só dos profissionais, mas também de seus familiares.

Ansiedade, estresse pós-traumático e depressão podem ter consequências sérias às vidas que compõem a nossa instituição. Portanto, não deixe de procurar nossos convênios relacionados a acompanhamento psicológico diante do primeiro sinal de instabilidade em sua saúde mental.

Confira abaixo os convênios que estão à disposição dos PRFs sindicalizados:

  • Clínica de Psicologia Self Terapias

Atendimentos por chamada de vídeo com 40% de desconto para sindicalizados e familiares

Telefones: (41) 3013-1222 | (41) 99927-5099

 

  • Atendimento Psicológico para Foz do Iguaçu e Cascavel

Telefones: (45) 99917-7747

Clique e conheça todos os benefícios de se unir ao SinPRF-PR.

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Jurídico

SinPRF-PR ingressará com ação judicial referente ao IFR 2018

O SinPRF-PR informa que, anteriormente, já oficiou a Superintendência da PRF no Paraná para que fosse agilizado o pagamento dos IFRs atrasados. Notamos que ainda existem alguns policiais sem o pagamento do IFR de 2018.

A Superintendência já foi cobrada inúmeras vezes e já obtivemos respostas diversas: processo parado por falta de assinatura, por falta de ordem de missão ou que já foi enviado para Brasília e que agora está aguardando uma declaração de voluntariedade por parte dos PRFs.

Nós, do Sindicato, consideramos inconcebível uma demora dessa magnitude em reconhecer o direito dos policiais envolvidos, seja por falta de uma assinatura, de algum documento ou por uma falta de ordem de missão. Os policiais trabalharam em suas horas de folga e esperam que o DPRF cumpra a sua parte, efetuando o pagamento dessa indenização.

Solicitamos novamente à Superintendência que seja realizado, o mais rapidamente possível, o pagamento do IFR devido aos nossos policiais que têm o direito ao recebimento. Como resposta, fomos informados que ainda faltam alguns documentos, e que quando toda essa documentação estiver completa, referente a todos os favorecidos, o procedimento será retomado. O RH informou também que já entrou em contato com os PRFs envolvidos, todavia, ainda faltam documentos ou declarações.

Portanto, todos que estão com IFR de 2018 pendente devem acessar o processo SEI nº 08659.082686/2019-34 e verificar se existe alguma pendência em seu nome. 

Independentemente do trâmite em andamento, o SinPRF-PR ingressará com ação judicial individual para os sindicalizados que ainda não receberam o IFR 2018, com a solicitação de aplicação de juros e correção. Diante disso, solicitamos aos PRFs que se encontram nessa situação, que entrem em contato com o sindicato para verificar a documentação necessária.