Categorias
Parlamentar

Atuação do Sindicato em Brasília não se limita à mobilização contra a PEC 287

Os representantes do Sindicato estão em Brasília, somando forças aos profissionais da segurança pública de todo o Brasil, na grande mobilização contra a PEC 287/16, que prevê alterações na aposentadoria policial. Porém, a viagem à capital federal não se limita apenas à manifestação.

REUNIÃO CGRH

Já na segunda-feira (06), eles estiveram reunidos com o futuro Coordenador Geral de Recursos Humanos do DPRF, inspetor Jesus Caamaño, e a equipe da CGRH. 

Já atuando intensamente no processo de transição do comando do DPRF, o inspetor Caamaño afirmou que pretende enfrentar temas de grande interesse dos PRFs, como a regulamentação da escala e banco de horas.

AGE CONSELHO DE REPRESENTANTES FENAPRF

Na terça-feira (07), pela manhã, o SINPRF/PR participou da Assembleia Geral Extraordinária do Conselho de Representes da FenaPRF que marcou a orientação dos trabalhos dos líderes sindicais na luta a ser desenvolvida no Congresso Nacional contra o rolo compressor da reforma da previdência.

A reunião contou ainda com o detalhamento das ações da grande mobilização nacional, bem como a discussão de estratégias para combater a ameaça à categoria, ocasionada pelo recente ato administrativo do Ministério do Trabalho, que pretende fragmentar o sistema sindical da PRF com a criação do SINPRF – Brasil.

APOIO DE PARLAMENTARES PARANAENSES

Ainda na terça-feira (07), no período da tarde, foi realizado um importante trabalho parlamentar com visita a todos os 33 gabinetes dos deputados e senadores paranaenses. Os representantes explicaram os riscos que o texto da PEC 287/16 representa para as categorias da segurança pública e solicitaram apoio contra a proposta. 

Outro assunto abordado foi a necessidade de efetivar uma pressão no Governo Federal pela regulamentação da Lei 12.855/13, que instituiu a indenização de fronteira, aprovada desde 2013 pelo Congresso.

“São muitas demandas e muitas frentes de batalha, mas temos um sistema sindical cada vez mais coeso e atuante, para enfrentar os desafios que ameaçam nossa categoria”, afirmou o presidente do SINPRF/PR, Sidnei Nunes.

MOBILIZAÇÃO CONTRA A PEC 287/16

A mobilização dos profissionais da segurança pública de todo o Brasil, contra a PEC 287/16, está sendo realizada na tarde desta quarta-feira (08), em Brasília, com a participação massiva de policiais, guardas municipais e agentes penitenciários.

O SINPRF/PR está realizando transmissões ao vivo, diretamente de Brasília, pela sua página no Facebook. Acesse: www.facebook.com/sindicato.parana e acompanhe todas as informações!

 

 

 

 

Categorias
Mobilização

Cerca de 10 mil pessoas participam de mobilização pela aposentadoria policial

Cerca de 10 mil policiais e demais profissionais da segurança pública de todo o Brasil lotaram a Explanada dos Ministérios, em Brasília, na tarde desta quarta-feira (08), em uma grande mobilização em defesa da aposentadoria policial, que está sendo ameaçada pela PEC 287/16, de autoria do Governo Federal, que tramita em caráter de urgência.
A mobilização teve início em frente ao Congresso Nacional, com milhares de pessoas cantando o hino nacional. Os manifestantes vestiram camisetas prestas e cruzes foram instaladas em referência a cemitérios. Representantes da União dos Policiais do Brasil – UPB, discursaram em defesa da categoria, destacando a necessidade de preservar os direitos previdenciários, principalmente pelo risco de vida inerente à profissão e o risco de ter policiais “envelhecidos” nas ruas.
Representando o Paraná, além de policiais rodoviários federais, também somaram forças ao movimento, policiais federais, policiais civis, agentes penitenciários e guardas municipais de Curitiba.
Para o presidente do SINPRF/PR, Sidnei Nunes, é inadmissível que direitos tão importantes da categoria não sejam respeitados. “A aposentadoria policial precisa ser discutida separadamente, com a devida atenção às peculiaridades da profissão. Caso contrário, pode haver um colapso na segurança pública. Sem a devida valorização e garantia dos direitos, a polícia vai parar”, afirma ele.