Inauguramos, nesta semana, mais uma coluna. Desta vez, dedicada aos colegas que estão se aposentando, após percorrer uma longa e perigosa estrada.
Aos veteranos de 2022, nossos cumprimentos e desejos de uma vida longa, com muita saúde e repleta de felicidades.
Confira os colegas que se aposentaram em 2022.
Os atuais debates e posicionamentos políticos tomaram rumos tão surpreendentes, que torna-se oportuno trazer o assunto para uma reflexão. A recente e intensa disputa na eleição presidencial causou uma série de discussões, em diversas proporções, e acabou por gerar um esgotamento também nas relações afetivas. Separações, discussões, expulsões em grupos de família, das redes e outros círculos de convivência foram alguns dos últimos acontecimentos.
A doutora em psicologia pela USP, Liliana Seger, explica que toda vez que o ser humano se sente ameaçado ou incapaz de conseguir o que quer, a raiva surge como primeiro sentimento. De acordo com ela, o cérebro cria argumentos para validar essa emoção. Apesar dos ânimos ainda estarem exaltados, é possível retomar relações rompidas por motivos políticos, mesmo que isso leve tempo. Para Seger, o caminho da reconciliação é se colocar no lugar do outro. Em situações assim, o importante é avaliar se os laços são maiores do que as possíveis divergências.
Há pouco tempo, o maior desejo era de que todos pudessem estar juntos, se abraçar e conviver, mas devido à Pandemia, esses encontros ficaram inviáveis durante um tempo. E agora, frente à possibilidade de estarmos juntos daqueles que amamos, há uma nova separação, mas agora por escolha, por motivo político, por processo eleitoral, por divergência de opiniões. Será que convém, por causa de diferenças políticas, transformar amigos e conhecidos, por quem temos tanto apreço, em desafetos? Pensemos nas conversas que tivemos nos últimos tempos. Avaliemos como temos nos comportado. E, principalmente, o que podemos fazer daqui em diante para ter uma conduta mais amistosa.
Em tempo, é válido ressaltar que a liberdade de expressão está ligada ao direito de manifestação do pensamento e possibilidade do indivíduo emitir suas opiniões, contudo, não é direito à ofensa. As pessoas constroem suas verdades baseadas em suas experiências e realidades, porém, é preciso ter em mente que a sua verdade não é a única realidade. É fundamental respeitar as diferenças e entendê-las, mesmo que você não concorde. Empatia e respeito são as palavras de ordem!
Psicóloga Viviane Genovezzi Salatiel
CRP 08/15815
Credenciada PRF
WhatsApp 41 99641-9946
Especialista em Saúde Mental
Especialista em Terapia Familiar
Especialista em Saúde da Família
Pratictioner em PNL